Entre outros assuntos, o presidente do Sesvesp comenta o desempenho da polícia no sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói
Por Cristyan Costa, 17h40 - Publicado em 26 ago 2019, 17h37
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Para ele, a ação da polícia no Rio, que salvou 37 reféns em um ônibus na ponte Rio-Niterói, foi positiva (Antonio Lacerda/EFE)
“A segurança privada é uma atividade que existe no mundo todo, porque a segurança pública não consegue atender às demandas específicas de cada cidadão”, resumiu João Palhuca, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), no programa Perguntar não Ofende, da Rádio Jovem Pan. Embora a segurança continue sendo um dos grandes problemas do país, o setor privado sofreu uma queda expressiva na contratação de profissionais com carteira assinada. Em contrapartida, subiu o número de vigilantes atuando na informalidade.
Entre os motivos apontados, estão a crise econômica e leis frágeis. “A maioria das empresas de segurança privada é clandestina”, observou. Para solucionar problemas do tipo, Palhuca considera essenciais a aprovação do Estatuto da Segurança Privada, em tramitação no Congresso, e da Lei Anticrime, proposta por Sergio Moro, ministro da Justiça, que trará mais segurança jurídica.
Ao comentar o sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói na semana passada, Palhuca considerou correta a ação da polícia fluminense. “O criminoso foi neutralizado e os reféns soltos”, resumiu. “Acredito que a PM tenha trabalhado em cima de um regulamento rigoroso”.